Leu o Gume nos fios de carne deste açougue Público (10/06/08):
Cavaco Silva desafia portugueses a serem "exigentes e rigorosos" consigo próprios:
O Presidente da República alertou hoje que "Um país onde as instituições não sejam fiáveis; um país que não cresça e não inove, criando riqueza e oportunidades para todos; um país sem uma escola de onde saiam elites capazes de integrar a sociedade do conhecimento e lidar com as tecnologias mais avançadas, um país que não confia no seu próprio futuro, por muito que possa orgulhar-se do seu passado, dificilmente pode aspirar a uma intervenção relevante no plano externo. (...) Temos de começar por ser exigentes e rigorosos connosco se queremos que o imenso património que herdámos e de que justificadamente nos orgulhamos se transforme num verdadeiro instrumento ao serviço do progresso e da prosperidade do nosso povo".
Citando o padre António Vieira, o Chefe do Estado desafiou ainda: "saibamos nós, os portugueses de hoje, honrar a sua memória e acreditar, como ele acreditou, nessa História do Futuro, a História que desejamos para os nossos filhos (...) [porque] o valor atribuído no plano internacional ao universalismo português depende em muito do crédito que tiver a nossa política interna".
[(Imagem: Camões na prisão em Goa, Portugal no Mundo)]
Esse universalismo tipicamente português no mundo da globalização é um recurso que Cavaco Silva considera não estar a ser rentabilizado no seu potencial máximo. [Por isso diz que] "há um tipo de recursos que, porventura, não estaremos a utilizar tão bem {quanto] deveríamos"
Cavaco Silva considerou ainda necessário "aproveitar a influência [de e] capacidade empreendedora de cinco milhões de compatriotas que vivem fora do país".
Isto é, o desgraçado do tuga que emigrou, porque neste país de mXXXX não tinha modo de dar rumo de gente à sua vida, ainda tem de romper costados extra para, com a sua "capacidade empreendedora", dar o litro pela "pátria lusa"...
Tá bêbedo??????!!!
Recordemos, sobre a "História do Futuro" a expressão-chave do nosso Presidente, no discurso em Setúbal, no ano passado, sobre esta mesma efeméride:
Não me resigno...
E o Gume percebeu porquê, ouvindo e registando as partes do discurso que os microfonoes não registaram, nem ouviram:
«NÃO ME RESIGNO, PORTUGUESES, NÃO ME RESIGNO! NÃO ME RESIGNO AOS FRACOS NÍVEIS ECONÓMICOS... A... A... A... DO NOSSO APARELHO PRODUTIVO. O COLAPSO É VISÍVEL. CHEGOU POR ISSO, AO FIM DE MUITOS SÉCULOS, O MOMENTO QUE A HISTÓRIA AMEAÇAVA: VAMOS TODOS MUDAR-NOS PARA ESPANHA! HASTA LA VISTA, BABES, Y BUENA FORTUNA!»
Fim de Discurso.
Perdon, Fin de Discurso. Adios Portugal, ola España. Hace lo que quieras. Estamos listos. Y El Ségundó Gúmén regalavos aún este sencillo homage:
Naturalmente, el torero es la Politica (una creatura muy habil!) y el torito el portugues. Que la tengais apreciado es mi desiderio mas humile. Hasta el proximo post - en puerto-castellano como lo hacen en Galixia, esta bien?
Que dira ahora el Padre António Vieira? Ora lá aos peixes e deixa aí teus sermões, caro padre, que aqui em terras lusas já se viu onde caiem e que efeito nos fazem!
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