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Sobre o quadrado verde da Pobreza,
Vão, em bufos, arremessando os ases
E a sua tirania sobre a mesa.
De focinho[1] lampeiro e um charuto,
As distintivas marcas dos soberbos,
Fitam as cartas com um olhar astuto
E cospem merda mastigando os verbos!
– Dois pares de reis! – Diz um – Dois pares, senhores!
Façam melhor, se houver engenho e jeito!
Até vos estala, ãih? Como chicotes! –
Sacode então a banha com calores,
Palpando, porco, um “não-sei-quê” de peito
De esquálidas e apáticas cocotes…
[1] Nota do Autor: Versão Alternativa: Lacinho
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